Arte, cultura e memória: Vergílio Ferreira
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.9.309Palavras-chave:
Vergílio Ferreira, arte, cultura, memória, tempo, Grande Ordem UniversalResumo
A obra de Vergílio Ferreira lembra-nos que nós somos herdeiros de
toda uma cultura que nos antecedeu e que cada artista expressa à sua
maneira, afirmando a sua originalidade nesse específico modo de
sentir e dizer. Sendo homem de escrita, ele desejaria como mundo
perfeito aquele em que a memória do passado, cristalizada na cultura
transmitida pela letra, apontasse um futuro instaurador da Grande
Ordem Universal – inalcançável, mas que alimenta o seu sonho de
plenitude artística. Dominada pela ideia, à boa maneira
existencialista, de que o homem é “um ser para a morte” e, portanto,
um ser no tempo, ela mostra que só por um expediente artístico se
converte em intemporal o tempo que passa...
Referências
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