Poesia oceânica: Camões, da navegação ao naufrágio, ante o precedente de Corte-Real
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.13_1.53Palavras-chave:
Camões, Corte-Real, oceano, navegação, deuses do mar, meteorologia, tempestade, naufrágioResumo
Desde Humboldt e Melville, a epopeia d’Os Lusíadas tem sido
valorizada como fundadora e original quanto às navegações oceânicas,
em prejuízo do seu paradigma imitativo, quer esquecido, quer
desvalorizado. Na verdade, a epopeia oceânica de Camões deve muito
à Antiguidade Clássica e, sobretudo, a tipos anteriores de linguagem,
estilo, tema e figuração “marinhos” em prosa e verso portugueses.
Argumenta-se aqui que o Segundo Cerco de Diu de Corte-Real é um
acontecimento maior de poesia oceânica portuguesa que geralmente
precede o discurso marítimo camoniano.
Referências
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18.07.2022
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Monográfico
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Como Citar
Alves, H. J. S. (2022). Poesia oceânica: Camões, da navegação ao naufrágio, ante o precedente de Corte-Real . Limite. Revista De Estudios Portugueses Y De La lusofonía, 13(1), 53-81. https://doi.org/10.17398/1888-4067.13_1.53
