O Amoroso de José Viale Moutinho: poesia da vertigem e da erotização
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.15.77Palavras-chave:
José Viale Moutinho, amoroso, erotização, vertigem, imagéticaResumo
Através de uma leitura de O Amoroso, procuraremos analisar a poesia erótica de José Viale Moutinho, uma vertente pouco habitual na sua vasta produção, quer poética quer narrativa. Numa fulgurosa prova da linguagem do corpo e do amor com a própria língua portuguesa, o despertar de Eros faz ecoar misteriosos segredos que unem a carne e a letra. Sem passar pelo obsceno, a poeticidade erótica da escrita de José Viale Moutinho está alicerçada num insinuante jogo semântico para, através da vertigem e da plenitude dos sentidos, recriar um mundo de uma intimidade erotizada e fusional.
Referências
José Viale Moutinho (2020): O Amoroso, 3ª ed., Pontevedra/São Paulo-Brasil, Editora Urutau.
Crítica e teoria;
Alexandrian, Sarane (1993): História da Literatura Erótica, 2ª ed., Rio de Janeiro, Rocco.
Alberoni, Francesco (1997): O Erotismo, São Paulo, Rocco.
Basi, Pierre-Marc (2007) : Histoire de l’Érotisme. De l’Olympe au cybersexe, Paris, Gallimard, col. Culture et Société.
Bataille, Georges (2004; 1ª ed. 1980): O Erotismo (Trad. de Antonio Carlos Viana), Lisboa, Moraes Editores.
Calvino, Italo (1961): “Sull’erotismo in letteratura”, in Nuovi Argomenti (revista organizada por Alberto Moravia e Alberto Carocci), nº51-52, Roma, pp. 21-24.
Castro, E. M. de Melo e. (1993): “A palavra erótica em português”, in O fim visual do século XX & outros textos críticos, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo.
Cláudio, Mário (1997): Contrapa in José Viale Moutinho, O Amoroso, Porto, Campo das Letras.
Ceia, Carlos, “Literatura erótica”, in E-dicionário de termos literários (coord. de Carlos Ceia). Disponível em https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/literatura-erotica/ [último acesso: 04/09/2020].
Coelho, Leonor Martins (2019): A Pessoa Indicada, in revista PensarDiverso, nº 7 - Insularidades, Universidade da Madeira, pp. 175-178.
_______________________ (2021): A ilha das Quatro estações”, in Leonor Martins Coelho (co-coord com Ana Isabel Moniz). A Ilha das Quatro Estações (de José Viale Moutinho), Colecção Ilustres (des)conhecidos. Nº 9, Funchal: Imprensa Académica, pp.159-183.
Durigan, Jesus Antônio (1986): Erotismo e Literatura, São Paulo, Ática, 1986.
Giddens, Anthony (1993): A Transformação da intimidade. Sexualidade. Amor e Erotismo nas sociedades modernas (Trad. de Magda Lopes), São Paulo, Editora UNESP.
Llosa, Mario Vargas: “Sin erotismo no hay literatura”, Disponível em http://www.google.com/search?q=cache:vUpT3XiNm4YJ:www.hacer.org/pdf/PVargas06.pdf+literatura+y+erotismo&hl=es&ct=clnk&cd=16&gl [último acesso: 04/06/ 2006].
Morante, Elsa (1961): “Sull’erotismo in letteratura”, in Nuovi Argomenti (revista organizada por Alberto Moravia e Alberto Carocci), nº 51-52, Roma, pp. 46-49.
Moura, Vasco Graça (2009): 366 Poemas que falam de amor, Lisboa, Quetzal.
Moura, Vasco Graça (2013): Discursos Vários Poéticos, Lisboa, Verbo.
Paz, Octavio (1993): A chama dupla – amor e erotismo (Trad. de Wladir Dupont), São Paulo, Siciliano.
Rodrigues, Urbano Tavares (1982): Manuel Teixeira-Gomes – O desejo amoroso, Lisboa, Edições. 70, 1982.
Saraiva, Arnaldo (1967): O que é o Erotismo?, Editor Presença, col. “Perspectivas 27.
Seabra, José Augusto (2005): “Prefácio”, in José Viale Moutinho, O Amoroso, Editora Ausência, Vila Nova de Gaia, pp. 7-9.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Los derechos de los artículos publicados en esta revista son los que establece por defecto el Servicio de Publicaciones de la Universidad de Extremadura. Poseen una licencia de Creative Commons CC BY 4.0. Puede consultar la licencia en: Creative Commons
La política de acceso abierto de la Universidad de Extremadura acepta los principios del movimiento de acceso abierto y la declaración de Berlín. Por ese motivo, los autores aceptan que los artículos publicados se recojan en el repositorio DEHESA de esta universidad.
El autor del artículo puede publicarlo libremente en otros medios siempre que refiera esta revista como la depositaria del texto original.