Figurações da Ilha na poesia de Natália Correia: da expressão da açorianidade à busca da universalidade
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.16.149Palavras-chave:
Ilha, poesia, açorianidade, universalidade, Natália CorreiaResumo
Entre os vários motivos poéticos que percorrem a obra de Natália
Correia, a Ilha e as suas figurações tomam-se por um tópos de destaque.
Imbuída de um sentimento particular de quem teve a Ilha por berço,
Natália assume-se, por um lado, “menina insular”, atribuindo à Ilha o
papel matricial de sua formadora endógena, mas demarca-se, por outro,
daquele espaço de pertença e identidade para entoar um hino universal
de promoção da Ilha, enquanto lugar de refúgio a que só ela, a poetisa,
acede pela rememoração, pelo sonho e pela saudade. É através de uma
expressão literária particular, resultado de uma açorianidade intrínseca,
e de uma linguagem poética da qual sobressaem os ecos da
universalidade que Natália Correia (re)configura a Ilha...
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