As fronteiras da Europa e a negação da viagem: do estreito de Gibraltar ao túnel da Mancha
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.1.187Palabras clave:
literatura de viagem, viagens proibidas, fronteiras, emigração/imigração, naufrágios, mapas de cultura, identidade, ritos de passagemResumen
Este ensaio discute as viagens proibidas ou a expressão literária da emigração ilegal. O direito universal a viajar e a «banalização» de toda a espécie de viagens, agora que o mapa mundial é atravessado por toda a espécie de rotas aéreas, tem a sua contrapartida: as viagens proibidas ou, por outras palavras, a negação do direito a cruzar fronteiras. A livre deslocação de pessoas na Europa de Schengen transformou o Estreito de Gibraltar numa fronteira particularmente sensível e, numa perspectiva simbólica, numa espécie de ícone de mundos em conflito. Um exemplo disto é um conjunto de contos sobre imigração intitulado Inmenso Estrecho (2005), que inclui histórias sobre o Estreito de Gibraltar, mas também sobre outras áreas de emigração.
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