O discurso do poema “O Rio” de João Cabral
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.5.193Palabras clave:
poesia das águas, diática, Capibaribe, voz poemática, discurso-rio, nível discursivo, nível profundoResumen
O Rio, de João Cabral de Melo Neto, traduz a didática da poesia das
águas, com sua construção, fluidez, prosopopéia e outras metáforas. A
teoria literária desse discurso do poema exprime a imaginação formal e
a imaginação material do momento que transpõe os labirínticos
caminhos da passagem para o poético. Os resultados dessa análise
apontam para uma compreensão da sintaxe invisível das vozes líquidas
das águas no instante em que lecionam poeticamente sua doutrina.
Referencias
Benveniste (1991): Émile Benveniste, Problemas de lingüística geral I, Trad. de Maria da Gloria Novak e Maria Luiza Néri, Campinas – São Paulo, Pontes / Editora da Universidade Estadual de Campinas.
Bergson (1979): Henri Bergson, A Evolução Criadora, Trad. de Nathanael C. Carneiro, Rio de Janeiro, Zahar, pp. 40-65.
Bíblia (1981): Bíblia Sagrada, Trad. Centro Bíblico de São Paulo, Ave Maria.
Blanchot (1987): Maurice Blanchot, O Espaço Literário, Trad. Albaro Cabral, Rio de Janeiro, Rocco.
Chevalier & Gheerbrant (1990): J. CHEVALIER & A. CHEERBRANT, Dicionário de símbolos, Trad. Vera da Costa e Silva et al., Rio de Janeiro, José Olympio.
Cohen (1987): Jean Cohen, A Plenitude da Linguagem (Teoria da Poeticidade), Trad. José Carlos Seabra Pereira, Coimbra, Livraria Almedina.
Durand (2001): Gilbert Durand, As Estruturas Antropológicas do Imaginário, Trad. Hélder Godinho, São Paulo, Martins Fontes.
Eliade (1978): Mircea Eliade, Mito do Eterno Retorno: Arquétipos e Repetição, Trad. Manuela Torres, Lisboa, Edições70.
Eliade (2002): Mircea Eliade, Imagens e Símbolos, Trad. Sonia Cristina Tamer, São Paulo, Martins Fontes.
Fiorin (2000): José Luiz Fiorin, Elementos de Análise do Discurso, São Paulo, Contexto.
Friedrich, Hugo (1978): Hugo Friedrich, A Estrutura da Lírica Moderna, Trad. Marise N. Curioni, São Paulo, Duas Cidades.
Genette (1984): Gérard Genette, Discurso da Narrativa, Trad. Fernando Cabral Martins, Lisboa, Vegas.
Greimas (1977): A. J. Greimas, Semântica Estrutural – Pesquisa de Método, Trad. Haquira Osakabe e Isidoro Blikstein, São Paulo, Cultrix.
Husserl (1982): Edmund Husserl, La Idea de la Fenomenología, Trad. esp.de Migues García-Baró, Madri, Fondo de Cultura Económica.
Langer (1980): Susanne K. Langer, Sentimento e Forma, Trad. Ana M. Goldberger Coelho e J. Guinsburg, São Paulo, Perspectiva.
Lefebve (1980): Maurice-Jean Lefebve, Estrutura do Discurso da Poesia e da Narrativa, Trad. José Carlos Seabra Pereira, Coimbra, Livraria Almedina.
Melo Neto (1994): João Cabral de Melo Neto, Obra Completa, Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar S.A.
Nietzsche (1959): Friedrich Wilhelm Nietzsche, Obras Completas, Buenos Aires, Aguilar editor.
Nunes (1986): Benedito Nunes, Passagem para o Poético, São Paulo, Ática.
Peirce (1977): Charles Sanders Peirce, Semiótica, Trad. port. José Teixeira Coelho Neto, São Paulo, Perspectiva.
Ricoeur (2000): Paul Ricoeur, A Metáfora Viva, Trad. Dion Davi Macedo, São Paulo, Edições Loyola.
Schopenhauer (s/d1): A. Schopenhauer, Dores do Mundo, Trad. Assis Brasil, Rio de Janeiro, Tecnoprint.
Schopenhauer (s/d2): A. Schopenhauer, O Mundo Como Vontade e Representação, Trad. Heraldo Barbury, Rio de Janeiro, Tecnoprint.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los derechos de los artículos publicados en esta revista son los que establece por defecto el Servicio de Publicaciones de la Universidad de Extremadura. Poseen una licencia de Creative Commons CC BY 4.0. Puede consultar la licencia en: Creative Commons
La política de acceso abierto de la Universidad de Extremadura acepta los principios del movimiento de acceso abierto y la declaración de Berlín. Por ese motivo, los autores aceptan que los artículos publicados se recojan en el repositorio DEHESA de esta universidad.
El autor del artículo puede publicarlo libremente en otros medios siempre que refiera esta revista como la depositaria del texto original.