Orações relativas restritivas combinadas com as expressões de quantificação universal tudo e todos
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.19.1.241Palabras clave:
Orações relativas, pronomes relativos, quantificação universal, variação linguísticaResumen
Este trabalho discute construções com as orações relativas restritivas em sintagmas nominais com as expressões de quantificação universal tudo e todos. O foco é nas estruturas em que ocorre o pronome relativo neutro que, algumas das quais não têm aceitação consensual no português europeu padrão contemporâneo – e.g. tudo que fiz, todos que vieram. Estas construções estão em variação livre com diversas alternativas equivalentes, de uso mais frequente, que serão com elas comparadas sistematicamente – e.g. tudo o que fiz, todos aqueles que vieram. A análise da ocorrência destas construções em diferentes tipos de registos (texto jornalístico português e brasileiro, texto literário português) revela alguns factos curiosos, relacionados com variação em diferentes planos: diatópico (diferenças entre PE e PB), diacrónico e diastrático/diafásico.
Referencias
Brito, Ana Maria (1988): A sintaxe das orações relativas em português. Estrutura, mecanismos interpretativos e condições sobre a distribuição dos morfemas relativos, Dissertação de Doutoramento, Faculdade de Letras da Universidade do Porto. (Publicada em 1991, INIC.)
Brito, Ana Maria (2024): “The syntax of free relatives with invariable o que and of semi free relatives with variable o que revisited”, Revista da Associação Portuguesa de Linguística, n.º 11, pp. 88-108. DOI: https://doi.org/10.26334/2183-9077/rapln11ano2024a5
Ferreira, Sílvia (2007): Sobre a função e a forma de alguns subtipos especiais de orações relativas sem antecedente expresso em Português Europeu, Dissertação de mestrado, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Medeiros Júnior, Paulo (2016): “From [o [que]] to [o que] in Brazilian Portuguese Free relatives: a Diachronic View”, in Mary Kato & Francisco Ordónez (eds.), The morphosyntax of Portuguese and Spanish in Latin America, Oxford, pp. 308–331.
Mendes de Almeida, Napoleão (1999): Gramática metódica da língua portuguesa (44.ª edição), São Paulo, Editora Saraiva.
Móia, Telmo (1992): A sintaxe das orações relativas sem antecedente expresso do português, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Peres, João Andrade (2013): “Semântica do Sintagma Nominal”, in Eduardo P. Raposo et al. (orgs.), Gramática do Português, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. pp. 701-815.
Silva, Mariana (2021): Orações relativas com antecedentes quantificacionais em português europeu. Análise sintática das sequências tudo quanto e todos quantos, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal.
Veloso, Rita (2013): “Subordinação relativa”, in Eduardo P. Raposo et al. (orgs.), Gramática do Português, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. pp. 2059-2134.
CORPORA CONSULTADOS
CETEMPúblico 2.0 v. 12.4 [último acesso: 26-01-2025]
http://www.linguateca.pt/ACDC/
NILC-São Carlos v. 15.3 [último acesso: 26-01-2025]
http://www.linguateca.pt/ACDC/
Vercial v. 17.2 [último acesso: 26-01-2025]
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Telmo Moia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los derechos de los artículos publicados en esta revista son los que establece por defecto el Servicio de Publicaciones de la Universidad de Extremadura. Poseen una licencia de Creative Commons CC BY 4.0. Puede consultar la licencia en: Creative Commons
La política de acceso abierto de la Universidad de Extremadura acepta los principios del movimiento de acceso abierto y la declaración de Berlín. Por ese motivo, los autores aceptan que los artículos publicados se recojan en el repositorio DEHESA de esta universidad.
El autor del artículo puede publicarlo libremente en otros medios siempre que refiera esta revista como la depositaria del texto original.