“They are unable to govern themselves and refuse to be governed”: Perennity of the Expression of the Portuguese People´s Relation with their Leaders (Auto and Heteroimages from the Middle Ages to the Present)

Authors

  • Isabel de Barros Dias Universidade Aberta e IELT-EISI / IEM – FCSH-UNL

DOI:

https://doi.org/10.17398/1888-4067.9.383

Keywords:

stereotypes, clichés, medieval chronicles, blogs, online press

Abstract

This article studies the cliché according to which the Portuguese “are
unable to govern themselves and refuse to be governed”, via the
appearance of the phrase in blogs and online press, as well as some
medieval antecedents of this idea. Various interpretations arising from
the polysemy of the notion are identified, and its durability is analysed
(especially in times of crisis). It is further emphasized that it is possible
to find auto and hetero-images of the Portuguese since very early
times.

References

Bibliografia ativa:
a) Textos medievais:
1344a (s/d): Ms. 2656 da Biblioteca Universitária de Salamanca (microfilme)
1344b (1961) Crónica Geral de Espanha de 1344 (ed. de Luís Filipe Lindley Cintra), Lisboa, IN-CM (vol. III)
D. Duarte (1998): Dom Duarte, Leal Conselheiro (ed. de Maria Helena Lopes de Castro), Lisboa, IN-CM
D. Pedro (1980): Pedro Afonso, conde de Barcelos, “Livro de Linhagens do Conde D. Pedro”, (ed de José Mattoso), Portugaliae Monumenta Historica – Nova Série, Lisboa, Academia das Ciências.
Lopes (s/d): Fernão Lopes, Crónica de D. João I – parte 1 in CIPM – Corpus Informatizado do Português medieval - http://cipm.fcsh.unl.pt [última data de consulta 3 de setembro de 2014].
Trad.Gall (1975): La Traduccion Gallega de la Cronica General y de la Cronica de Castilla (ed. de Ramón Lorenzo), Orense, Instituto de Estudios Orensanos “Padre Feijoo”.
V.Ampl. / PCG (1977): Primera Crónica General (ed. de Ramón Menéndez Pidal / reed. de Diego Catalán), Madrid, Gredos V.Crit. (2009): La Estoria de España de Alfonso X. Estudio y edición de la Versión Crítica desde Fruela II hasta la muerte de Fernando II (ed. de Mariano de la Campa), Málaga, Universidad de Málaga.
b) Blogues [data da última consulta de todos: 21 de novembro de 2014]:
Barra (2013) – Maurício Barra, “Grande hotel” - http://umgrandehotel.blogspot.pt/2013/05/ha-nos-confins-daiberia-um-povo-que.html (maio de 2013)
Cirilo (2014): Luis Cirilo, “Depois falamos” - http://depoisfalamos.blogspot.pt/2014/04/obvios.html (abril de 2014).
Garcia (2013) – Pedro Miguel Garcia, “Diário de um resmungão” - http://achuvamolhatolos.blogspot.pt/2013/07/um-povo-quenao-se-governa-nem-se-deixa.html (julho de 2013)
Marques (2013): Júlio Marques, “Badameco” - http://badameco.blogs.sapo.pt/160523.html (julho de 2013)
Melo (2013) – Luis Melo, “Era mais um fino” - http://eramaisumfino.wordpress.com/2013/07/05/um-povo-quenao-se-governa-nem-se-deixa-governar/ (julho de 2013)
N. (2011) – N. “Distopia albanesa” - http://distopiaalbanesa.blogspot.pt/2011/04/um-povo-que-naose-governa-nem-se-deixa.html (abril de 2011)
Palmela (2011) – Rui M. Palmela, “Alvorecer” - http://alvorecerescriba.blogspot.pt/2011/04/um-povo-que-nao-se-governa-nemse-deixa.html (abril de 2011)
Pico (2012) – João Baptista Pico, “Pico do Zêzere Abt” - http://picozezerabt.blogspot.pt/2012/08/4792-grande-cesareste-povo-nao-se.html (agosto de 2012)
Portugal (2010) – Zé de Portugal, “Um jardim no deserto” - http://umjardimnodeserto.wordpress.com/2010/03/24/nao-segoverna-nem-se-deixa-governar/ (março de 2010)
Rita (2006) – J. P. Rita, “Largo das alterações” - http://largodasalteracoes.blogspot.pt/2006/03/povo-este-que-nose-governa-nem-se.html (março de 2006)
Stocking (s/d): Jerry Stocking “Lightening Up and Letting Go. Smile, Laugh and Love”- http://jerrystocking.com/blog/emotionalmasteryhow-to-use-your-emotions-like-a-kin/
Viriato (2011) – Viriato, “Viriatus” - http://viriatus15.blogspot.pt/2011/01/nao-se-governa-nem-sedeixa-governar.html (janeiro de 2011)
c) Imprensa online / artigos de opinião [data da última consulta de todos: 21 de novembro de 2014]:
Agamben (2013) - Giorgio Agamben, “Um “Império latino” contra a híper potência alemã”, Libération, 26 de março de 2013 – in O melhor da imprensa europeia - http://www.presseurop.eu/pt/content/article/3593561-umimperio-latino-contra-hiper-potencia-alema
Editores do Expresso (2009) – “Editorial” - “Um país difícil de governar?”, Expresso, 13 de setembro 2009 - http://expresso.sapo.pt/um-pais-dificil-de-governar=f535123
Gomes (2003) - Fernando Cruz Gomes, “Um povo que não se governa nem se deixa governar”, Diário de Trás-os-Montes, s/d - http://www.diariodetrasosmontes.com/cronicas/cronicas.php3?id=429&linkCro=1 e idem, Azores Digital, 29 de agosto de 2003 - http://www.azoresdigital.com/colunistas/ver.php?id=921
Pereira (2012) – Ricardo Araújo Pereira, “A austeridade é como as cerejas”, Visão, 5 de julho de 2012 - http://visao.sapo.pt/aausteridade-e-como-as-cerejas=f673559#ixzz2yyPu8ltz
Reigosa (2014) - Carlos G. Reigosa, V “Portugal en pie”, La voz de Galicia, 30 de março de 2014 - http://www.lavozdegalicia.es/noticia/opinion/2014/03/30/portugal-pie/0003_201403G30P21991.htm –
Tavares (2008) – Miguel Sousa Tavares, “Não se governam nem se deixam governar”, Expresso, 24 de novembro de 2008 - http://expresso.sapo.pt/nao-se-governam-nem-se-deixamgovernar=f459488
Bibliografia passiva:
Beller / Leerssen (2007): Manfred Beller / Joep Leerssen (eds.), Imagology. The cultural construction and literary representation of national characters. A critical survey, Amsterdam – New York, Rodopi.
Dias (2003): Isabel de Barros Dias, Metamorfoses de Babel. A Historiografia Ibérica (sécs. XIII-XIV): Construções e Estratégias Textuais, Lisboa, FCG / FCT – MCES.
Dias (2007): Isabel de Barros Dias, “Cronística afonsina modelada em português: um caso de recepção activa”, Hispania, vol. LXVII, n. 227, pp. 899-928 - reeditado em Santa Barbara Portuguese Studies. vol. XI (2012) pp. 42-68.
Dias (2008): Isabel de Barros Dias, “O ‘Desastre de Badajoz’ em crónicas do Ocidente e do Centro da Península Ibérica”, T. Brandenberger, E. Hasse e L. Schmuck (Hrsg.), A Construção do Outro: Espanha e Portugal frente a frente, Tübingen, Calepinus Verlag, pp. 23-44.
Fernández García / Leal (2012): María Jesús Fernández García / Maria Luísa Leal (coord.), Imagologías Ibéricas: construyendo la imagen del otro peninsular, Mérida, Gabinete de Iniciativas Transfronterizas / Gobierno de Extremadura.
Krus (1994a): Luís Krus, A concepção nobiliárquica do espaço ibérico (1280-1380), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian / JNICT.
Krus (1994b) Luís Krus, “As origens lendárias dos condes de Trastâmara”, in Idem, Passado, memória e poder na sociedade medieval portuguesa, Redondo, Patrimonia Histórica, pp. 209-218.
Mattoso (1995): José Mattoso, Identificação de um País. Ensaio sobre as origens de Portugal (1096-1325), Lisboa, Estampa.
Mattoso (1998): José Mattoso, A Identidade Nacional, Lisboa, Gradiva.

Downloads

Published

07/14/2022

How to Cite

Dias, I. de B. (2022). “They are unable to govern themselves and refuse to be governed”: Perennity of the Expression of the Portuguese People´s Relation with their Leaders (Auto and Heteroimages from the Middle Ages to the Present). Limite. Revista De Estudios Portugueses Y De La lusofonía, 9, 383-400. https://doi.org/10.17398/1888-4067.9.383