Como ser poeta romântico, pobre, comunista, crente, homossexual e alentejano: Célula, um inédito de Raul de Carvalho
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.5.235Palabras clave:
Raul de Carvalho, inédito, auto-imagem, autobiografiaResumen
Acumulando heterodoxias e mágoas, a obra que iremos abordar é um
livro de poemas inéditos de Raul de Carvalho (1920-1984), encontrado
no seu espólio. Célula constitui, a todos os títulos, a interessantíssima
representação de uma identidade problemática, cuja afirmação
explicitamente se constrói a contrario de todos os dogmas, de cariz
político, social, religioso, económico e erótico. Célula é uma obra
catártica, espaço de liberdade de construção de um “eu” que,
romanticamente, do seu próprio excesso se alimenta – e desenha, em
filigrana, o brilho de uma explosiva “célula” humana.
Referencias
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