Sem exclusões: leituras de poetas portugueses no Siglo de Oro
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.3.93Palavras-chave:
ideologia, investigação literária, Diogo Bernardes, Jerónimo Corte-Real, Cervantes, QuevedoResumo
A investigação da recepção da poesia renascentista portuguesa entre os seus
sucessores espanhóis do Siglo de Oro permaneceu confinada a Camões por
razões de natureza ideológica com origem na secessão portuguesa de 1640 e
no seu correlato literário próximo, os comentários de Manuel de Faria e Sousa
sobre o autor de Os Lusíadas. O presente artigo pretende mostrar a
necessidade de uma viragem epistemológica nesse campo de investigação, ao
chamar a atenção para a importância de que poderão ser revestidos poetas
ultimamente esquecidos nos dois lados da fronteira, como Diogo Bernardes e
Jerónimo Corte-Real, na obra de escritores espanhóis do nível de Cervantes e
Quevedo.
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