Violência e inocência: formas e funções da perspetiva infantil em romances do Brasil e de Angola
DOI:
https://doi.org/10.17398/1888-4067.8.313Palavras-chave:
perpetiva infantil, acontecimento histórico, narratologia, Angola, BrasilResumo
O presente artigo pretende examinar romances que narram
acontecimentos históricos através da perspetiva de uma criança, no
caso, e a título exemplificativo, um texto brasileiro e outro angolano.
Será analisada a escolha de uma instância narrativa limitada para
expor um tema complexo, e salientadas funções tais como a marcação
da posição do protagonista como inocente e, daí, a maior margem de
queda, ou a tentativa de contornar a censura pelo recurso a uma visão
supostamente ingénua. Discutir-se-á também a possibilidade de ler o
texto como parábola sobre um país que está a perder a sua inocência,
ou que se encontra no começo de uma nova fase de desenvolvimento.
Além disso, serão apontadas estratégias narratológicas usadas para
compensar eventuais limitações desta...
Referências
Barth (2009): Mechthild Barth, Mit den Augen des Kindes. Narrative Inszenierungen des kindlichen Blicks im 20. Jahrhundert, Diss, Heidelberg, Universitätsverlag Winter.
Bertrand de Muñoz (1982): Maryse Bertrand de Muñoz, La Guerra Civil Española en la Novela. Bibliografía comentada, Madrid, José Porrúa Turanzas.
Beßlich / Grätz / Hildebrand (2006): Barbara Beßlich, Katharina Grätz, Olaf Hildebrand (eds.), Wende des Erinnerns? Geschichtskonstruktionen in der deutschen Literatur nach 1989, Berlin, Schmidt.
Booth (1991 [11961]): Wayne C. Booth, The rhetoric of fiction, Penguin, London.
Bösmann (2006): Holger Bösmann, “Nach dem Ende der Geschichte?” em Barbara Beßlich, Katharina Grätz, Olaf Hildebrand (eds.), Wende des Erinnerns? Geschichtskonstruktionen in der deutschen Literatur nach 1989, Berlin, Schmidt, pp. 193-208.
Cardoso (1986): Luiz Claudio Cardoso, Meu pai, acabaram com ele, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara.
Figueras (2003): Marcelo Figueras, Kamchatka, Barcelona, Alfaguara.
Godoy Gallardo (1979): Eduardo Godoy Gallardo, La infancia en la narrativa española de posguerra, 1939-1978, Madrid, Playor.
Kohan (2002): Martín Kohan, Dos veces junio, Buenos Aires, Editorial Sudamericana.
Matute (2010 [11960]): Ana María Matute, Primera Memoria, Barcelona, Destino.
Ondjaki (³2009 [12000]): Ondjaki, Bom dia camaradas, Lisboa, Ed. Caminho.
Pauls (2007): Alan Pauls, Historia del llanto, Barcelona, Anagrama.
Spinnen (2001): Burkhard Spinnen, “Die absolute Kindheit”, Literaturen, September, pp. 10-13.
Teixidor (2003): Emili Teixidor, Pa negre, Barcelona, Columna.
Tejera (1958): Nivaria Tejera, El barranco, La Habana, Universidad Central de Las Villas.
Wieser / Pepetela (2010): Doris Wieser, Pepetela, “Pepetela: O livro policial é o pretexto”, em: Doris Wieser, Crímenes y sus autores intelectuales: Entrevistas a escritores del género policial en América Latina y África lusófona, München, Martin Meidenbauer, pp. 17-35.
Zambra (2011): Alejandro Zambra, Formas de volver a casa, Barcelona, Anagrama.
Webgrafía
Portal da Républica de Angola [último acesso 13/09/2011] http://www.botschaftangola.de/
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Los derechos de los artículos publicados en esta revista son los que establece por defecto el Servicio de Publicaciones de la Universidad de Extremadura. Poseen una licencia de Creative Commons CC BY 4.0. Puede consultar la licencia en: Creative Commons
La política de acceso abierto de la Universidad de Extremadura acepta los principios del movimiento de acceso abierto y la declaración de Berlín. Por ese motivo, los autores aceptan que los artículos publicados se recojan en el repositorio DEHESA de esta universidad.
El autor del artículo puede publicarlo libremente en otros medios siempre que refiera esta revista como la depositaria del texto original.