Re(escrever a história através da estória: Paulina Chiziane, Mia Couto, Ungulani ba ka Khosa

Authors

  • Ana Belén García Benito Universidad de Extremadura

Keywords:

African literature in portuguese, literature in Mozambique, literature and history, story

Abstract

In this paper we would like to underline the special interdependence that
exists between history and literature in the current Mozambican narrative.
There are many writers who take History as a starting point for their work. Do
Mozambicans writers feel the need to count the facts that make the pages of
their own history? Has it been converted into an obligation? Nonetheless, in
some works of writers like Pauline Chiziane, Mia Couto or Ungulani Ba Ka
Khosa, history is the basis of their narratives. However, not all see history in
the same way: some are concerned with the History with a capital letter, for
others the goal is to show the history with minuscule. But often, the road goes
by the “story”.

References

Aínsa (2003): Fernando Aínsa, Reescribir el pasado-Historia y ficción en la América Latina, Mérida, Venezuela, CELARG, Ediciones El Otro, el Mismo.
Ba Ka Khosa (1987): Ungulani Ba Ka Khosa, Ualalapi, Lisboa, Caminho.
Benjamim (1985): Walter Benjamim, [Teses sobre o conceito de História] Magia e técnica, arte e política, tradução de S.P. Rouanet, São Paulo, Brasiliense [1940].
Benoist (1999): C. Benoist, Signos, símbolos e mitos, Lisboa, Edições 70.
Chiziane (2002): Paulina Chiziane, Nikeche. Uma história de poligamia, Lisboa, Caminho.
Couto (1999): Mia Couto, Vinte e Zinco, Lisboa, Caminho, Colecção Uma Terra sem Amos.
Dacosta (1992): Fernando Dacosta, “Reinventar Moçambique”, Público, 4 de Novembro, Lisboa, pp. 11.
Duarte (1994): Lélia Parreira Duarte, “O discurso da literatura e o da História”, Discursos, 7, pp. 27-43.
Fernández Prieto (1998): Célia Fernández Prieto, Historia y novela: poética de la novela histórica, Pamplona, EUNSA.
Ferreira (1992): Manuel Ferreira, “Da colonialidade á nacionalidade literária e política”, Vértice, 47, Março-Abril, pp. 94-96.
García Benito (2000): Ana Belén García Benito, “Vinte e zinco, de Mia Couto: ¿conmemoración del 25 de abril o reivindicación de Mozambique?”, Ensinar a Aprender com Liberdade e Risco. Homenaxe ao Profesor Basílio Losada, Barcelona, Publicacións da Universidade de Barcelona, pp. 396-402.
García Benito (2004): Ana Belén García Benito, “Portugal y Mozambique / Portugal en Mozambique / Mozambique después de Portugal: análisis de las varias lecturas posibles de Vinte e Zinco, de Mia Couto, al abrigo de las celebraciones del 25 de
Abril”, en Jorge (coord.), Actas del IV Congresso Internacional da Associação Portuguesa de Literatura Comparada. Estudos Literários / Estudos Culturais, Vol. I , Univ. de Évora-Associação Portuguesa Literatura Comparada, pp. 1-12.
Grawunder (1990): Maria Zenilda Grawunder, “Ualalapi: de uma nova geração de literatura moçambicana”, Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 25, n. 2, pp. 115-131.
Hamilton (1981-1984): R. G. Hamilton, Literatura africana, literatura necessária, I-II, Lisboa, Edições 70.
Laranjeira (1992): José Luís Pires Laranjeira, De letra em Riste. Identidade, autonomia e outras questões na literatura de Angola, Cabo Verde, Moçambique e S. Tomé e Príncipe, Porto, Ed. Afrontamento.
Leite (1995): Ana Mafalda Leite, “A dimensão anti-épica da moderna ficção moçambicana: Ualalapi de U. B. K. Khosa”, Discursos, 9, pp. 53-69.
Marinho (1999): Maria de Fátima Marinho, O romance histórico em Portugal, Porto, Campo das Letras.
Marinho (2005): Maria de Fátima Marinho, Um poço sem fundo –Novas Reflexões sobre literatura e história, Porto, Campo das Letras.
Mata (2001): Inocência Mata, “O tema da identidade nas (modernas) literaturas africanas – Memória histórica e identidades reconstruídas”, em Literatura Angolana: Silêncios e Falas de uma Voz Inquieta, Mar Além, Lisboa.
Matusse (1998): Gilberto Matusse, A Construção da imagem de moçambicanidade em José Craveirinha, Mia Couto e Ungulani Ba Ka Khosa, Maputo, Universidade Eduardo Mondlane, Livraria Universitária.
Melo (1991). João de Melo, “Ualalapi e a literatura moçambicana”, Jornal de Letras, 2, Junho, pp. 13.
Mouralis (1982): Bernard Mouralis, As Contraliteraturas, (Capítulos II, III, V), Livraria Almedina, Coimbra, 1982.
Ogando González (2004): Iolanda Ogando González, Teatro histórico: construción dramática e construcción nacional, A Coruña, Biblioteca-Arquivo Teatral “Francisco Pillado Mayor”, Departamento de Galego Portugués, Francés e Lingüística.
Pacheco (2004): Maria Cristina Pacheco, “Breves apontamentos sobre a relação história/literatura no caso das literaturas africanas de língua portuguesa”, em Marinho / Topa (eds.), Literatura e História. Actas do Colóquio Internacional, vol. II, Porto, pp. 57-61.
Pereira Schmidt: (1994): Simona Pereira Schmidt, “No meu caso, o alvo é Deus: paródia e humanismo no Evangelho de Saramago”, Discursos, 7, pp. 63-79.
Petrov (2004): Petar Petrov, “Estória e história na prosa de Guimarães Rosa”, em Marinho / Topa (eds.), Literatura e História. Actas do Colóquio Internacional, vol. II, Porto, pp. 103-111.
Ritzer (1994): Maria Luísa Ritzer Remédios, “O entrecer da história e da ficção”, Discursos, 7, pp. 13-25.
Rosa (1985) [1ª ed. 1967]: Guimarães Rosa, “Aletria e Hermenêutica”, Tutameia. Terceiras Estórias, Rio de Janeiro, Nova Fronteira.

Downloads

Published

07/07/2022

How to Cite

García Benito, A. B. (2022). Re(escrever a história através da estória: Paulina Chiziane, Mia Couto, Ungulani ba ka Khosa. Limite. Revista De Estudios Portugueses Y De La lusofonía, 2, 231-254. https://revista-limite.unex.es/index.php/limite/article/view/1400